teria me jogado aos céus.
Por sorte houve um dia em que o sol se fez duro,
riscando o chão de sombras retas.
Olhei com susto minha imagem escura,
contorno e ausência ao chão.
Em sombra só há limite,
sussurro de corpo.
Sombra não bebe água
nem sustenta olhar.
Me fiz tragar ao solo.
(Sob a terra os sonhos são longos;
caminho demorado em raiz
para que se voe em caule,
romper a terra.)
Hoje acordei primavera.
Olho minhas sombras, definições.
Vem dessa separação ocular,
eu aqui o vulto lá,
minha certeza de ser corpo a pisar o chão.
Stella Ramos
2 Comments:
Oi Stella.
Sou a Sabrina que fez a oficina contiga no ccj, aquela que o unilson obrigou. Estava dando uma olhada aqui no seu blog, muito show.
Quando puder visita o meu.
http://abandapassou.blogspot.com/
BjãO!
Eu adorei a proposta: espalhar poesia. As pessoas precisam mesmo é de poesia.
Abraço.
Postar um comentário
<< Home